Há bons e maus em todos os estratos. Religiosos, políticos, esportistas, professores, alunos, eleitores, vizinhos, sócios….
O humano é mau por natureza. Nascemos egoístas, violentos, mentirosos e cruéis. É só observar as crianças. O que diferencia os adultos é a educação que receberam no momento próprio. Aos pais, professores e à sociedade supervisora cabe reprimir os impulsos e comportamento intuitivo, segundo os padrões de convivência desenvolvidos empiricamente ao longo de milênios, no âmbito da moral, da ética e da solidariedade.
A educação (adestramento?) é que incute em cada um de nós aquilo que a humanidade, ao longo da história, concluiu constituir o melhor proceder, do ponto de vista coletivo. O grau de percepção destes padrões, que penso serem as marcas da verdadeira evolução (afinal, os animais agem apenas segundo seus instintos), é o que diferencia as pessoas em todas as atividades.
Lamentavelmente, os padrões de certo e errado vêm sendo desconstruídos nas últimas décadas, em parte pela omissão crescente das autoridades, ao substituirem a educação pela mera alfabetização (?); em parte pela ação deliberada e poderosa de grupos minoritários e, acima de tudo, pela progressiva degradação da consciência moral e coletiva das sucessivas gerações de pais.
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